O mês de outubro chegou como uma explosão de granada — e não é exagero dizer que esse é o período mais movimentado do ano para a indústria dos games. E quem abriu o fogo primeiro foi Call of Duty: Black Ops 7, com o lançamento do seu beta multiplayer fechado, trazendo toda aquela adrenalina clássica que faz a franquia ser o que é: um verdadeiro campo de batalha digital.
Assim como aquele primeiro gole quente de café em um dia frio, o beta veio cheio de expectativa. A gente já sabe o que vai encontrar — tiroteios frenéticos, partidas tensas e caos controlado —, mas mesmo assim, a empolgação bate forte toda vez. E, olha, a Treyarch entregou bem o que prometeu: um teste cheio de ação, mas também com alguns tropeços pelo caminho.
Expectativa vs. realidade: a guerra também tem bugs

Como todo beta, nem tudo são flores. Diversos jogadores relataram crashes e travamentos que tornaram impossível jogar partidas em grupo, especialmente nas primeiras horas de teste. Em certos momentos, parecia que a gente passava mais tempo reiniciando o jogo do que realmente atirando.
Mas, quando o servidor estabilizou, a diversão voltou com força total. O combate continua rápido, preciso e com aquele toque tenso que só Call of Duty consegue proporcionar. Mesmo com falhas técnicas, dá pra dizer que o coração do jogo está pulsando forte — e isso é o que mais importa nesse estágio.
Um olhar voltado para o competitivo
Se tem uma coisa clara nesse beta, é que Black Ops 7 quer conquistar o público dos eSports. As partidas multiplayer estão mais dinâmicas do que nunca, com jogadas espetaculares, destaque para kills cinematográficas e um incentivo constante para que os jogadores testem suas habilidades ao máximo.
Desde o tradicional mata-mata em equipe até modos mais estratégicos, como uma variação de rouba bandeira, cada segundo de partida exige reflexos afiados. É o tipo de jogo que não te deixa respirar — e isso é ótimo para quem busca adrenalina, mas pode assustar novatos e jogadores casuais, que sofrem um pouco nas primeiras tentativas.
O novo Omnimovement: ação de cinema em cada movimento

O destaque do beta, sem dúvida, é o aprimoramento do sistema Omnimovement, introduzido na edição anterior. Se antes a movimentação já era fluida, agora ela está cinematográfica. É possível executar wall runs, wall jumps e deslizes contínuos de forma muito mais natural.
Dessa vez, até as quedas ficaram estilosas: ao cair no chão, você pode deslizar e continuar atirando sem perder mobilidade. O jogador consegue até pular de parede em parede — até três vezes seguidas — e manter a arma ativa o tempo todo. É pura adrenalina.
E sim, ainda dá pra errar um ou outro tiro no ar (quem nunca?), mas a sensação é tão viciante que fica difícil não querer repetir o movimento só pra ver o espetáculo acontecer.
Mapas: arenas sólidas, mas sem grandes surpresas
O beta fechado trouxe três mapas principais: Cortex, The Forge e Exposure. Nenhum deles revoluciona o conceito de arena, mas todos cumprem bem o papel de entregar combates equilibrados e bem distribuídos.
Cortex se destaca pela mistura de zonas externas abertas e ambientes internos apertados, ideais para diferentes estilos de jogador.
Exposure brilha com áreas verticais perfeitas para abusar dos novos wall jumps.
Já The Forge traz uma mecânica curiosa: uma parede giratória no centro do mapa, que muda o ritmo da partida a todo instante.
Rumores indicam que um quarto mapa chamado Imprint deve ser incluído na versão final, mas ele ainda não apareceu no beta.
Armas: equilíbrio e potencial em evolução
O arsenal está robusto e com boas surpresas. A shotgun M10 Breacher parece até poderosa demais para uma arma inicial, enquanto a sniper XR-3 ION conquista por oferecer kills precisos e recompensadores.
As SMGs ainda precisam de ajustes — faltam aqueles “dois tiros” que fariam toda a diferença. Já a LMG Mk. 78 sofre com o mesmo problema de peso e lentidão. Por outro lado, os rifles de assalto continuam sendo a escolha mais segura, com destaque para o M15 MOD 0 e o promissor Peacekeeper Mk.1, que pode dominar o meta no lançamento completo.
O que vem por aí
Alguns recursos prometem elevar ainda mais a experiência quando o jogo for lançado: será possível trocar loadouts com amigos, ganhar XP unificado para todos os modos e até refazer desafios diários. Além disso, o sistema de personalização de armas promete deixar cada loadout com identidade única.
Vale a pena esperar?
Mesmo com falhas e quedas de servidor, o beta de Call of Duty: Black Ops 7 deixou claro que a Treyarch está no caminho certo. O estúdio pegou tudo que funcionava em Black Ops 6 e elevou o nível com movimentação mais fluida, combates empolgantes e uma pegada competitiva refinada.
Ainda há ajustes a fazer, claro — mas a base está sólida. E se o beta já foi tão intenso assim, imagine o caos controlado que vem no lançamento completo.
0 comentário