Se você está esperando um Elden Ring tradicional, prepare-se para ser surpreendido. Elden Ring Nightreign transforma a experiência de mundo aberto da série em uma espécie de roguelike frenético, feito para squads de três jogadores. Aqui, você escolhe um dos oito Nightfarers e parte para uma Expedição de três dias, coletando runas, armas e benesses para derrotar um Nightlord no final.
Não é um jogo de maratona como os Elden Ring anteriores — aqui é sprint puro. Cada missão é cronometrada por uma tempestade chamada Night, que vai diminuindo a área segura, te forçando a agir rápido, pegar loot e esmagar inimigos antes do fim do dia. É rápido, intenso e, no começo, completamente caótico. Mas depois que você pega o ritmo, é viciante.
Cooperação é tudo
Nightreign brilha quando jogado com amigos. Estratégia, comunicação e timing são essenciais: inimigos desmoronam sob ataques coordenados, e derrotar um Nightlord em sincronia é extremamente satisfatório. Mas se você decidir jogar solo, a experiência é brutalmente desigual. A escalabilidade existe, mas você vai se sentir subleveled em todos os combates. Solo, Nightreign não perdoa.
O jogo não oferece opção de duo, apenas solo ou trio, o que é uma falha gigante. E sem crossplay, a barreira para formar um grupo ideal fica ainda maior. Apesar disso, se você tiver uma squad afinada, as 45 minutos de cada Expedição podem ser pura adrenalina.
Nightlords: espetáculo e terror
O que seria da FromSoftware sem chefes memoráveis? Nightreign entrega oito Nightlords inéditos, cada um inspirado em MMO boss fights, com ataques capazes de acabar com a sua equipe se você vacilar.
- Gladius, o lobo de três cabeças, é só o começo — ele ensina que planejamento e reflexos rápidos são cruciais.
- Chefes clássicos como Gaping Dragon reaparecem, mas com um twist que pode frustrar ou surpreender.
- Cada luta é um show de habilidades, música e estratégia, especialmente quando você e seus amigos se sincronizam.
Esses confrontos lembram batalhas épicas de RPGs, mas exigem trabalho em equipe perfeito. Falta duos e crossplay? Sim. Mas com a squad certa, é inesquecível.
Escolha seu Nightfarer
Cada Nightfarer tem habilidades únicas e estilos próprios:
- Wylder: versátil e ágil, perfeito para ataques rápidos.
- Duchess: especialista em armas de Destreza, incrível para esquiva e velocidade.
- Executor: mecânica de parry arriscada, homenagem a Sekiro.
Os personagens são limitados comparados ao Elden Ring tradicional, mas isso é necessário para o formato roguelike — aqui o foco é agir rápido, não ficar preso a builds complexas. Equipar Relics é o principal método de customização e, com prática, você vai aprendendo quais combinam melhor com sua equipe.
Limveld e a repetição inevitável
O mapa de Limveld mistura áreas clássicas de Elden Ring, com geração procedural limitada. Cada corrida exige decisões estratégicas: qual boss enfrentar, qual loot pegar e como sobreviver à tempestade Night. É excitante, mas a repetição bate forte após algumas horas. Igrejas, castelos, minas e trolls começam a parecer familiares demais, e a ausência de variação musical fora dos Nightlords deixa o jogo um pouco monótono.
Ainda assim, a variedade de classes e armas mantém cada corrida interessante, principalmente quando combinada com uma boa coordenação de equipe.
Adrenalina e caos para poucos
Elden Ring Nightreign é um Elden Ring como você nunca viu: rápido, intenso e focado em co-op. O jogo recompensa habilidade, comunicação e coragem, mas pune a falta de planejamento e coordenação.
- Solo? Sofrimento garantido.
- Trio? Um espetáculo de estratégia, adrenalina e chefes memoráveis.
- Repetição e limitações do mapa podem cansar, mas a sensação de progresso e vitória compensa.
Nightreign não é para todos. É para quem gosta de tensão, decisões rápidas e desafios extremos. Um Elden Ring que exige sangue-frio, trabalho em equipe e uma boa dose de paciência. Mas se você topar o desafio, a experiência é épica — e você vai querer voltar para a próxima Expedição com seus amigos.
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