Encontrar um RPG que saiba equilibrar peso narrativo, combate desafiador e exploração recompensadora não é tarefa fácil. Mas é exatamente essa a promessa de Mandragora: Whispers of the Witch Tree, novo projeto da Primal Game Studio, que chega com a ambição de misturar Soulslike e Metroidvania em um mundo de fantasia medieval sombrio.

A jornada pela Entropia

O jogo nos coloca em um universo tomado pela Entropia, uma força que devora tudo ao redor e que dá vida a criaturas que parecem saídas direto de pesadelos. Logo nos primeiros minutos, a atmosfera se impõe: cenários opressivos, trilha orquestrada com precisão por Christos Antoniou (Septicflesh) e executada pela FILMharmonic Orchestra of Prague, além de uma narrativa que não subestima o jogador, escrita por Brian Mitsoda (Vampire: The Masquerade – Bloodlines).

E aqui vai um detalhe que me pegou: as escolhas morais realmente importam. Não é só aquele recurso cosmético em que a decisão muda uma linha de diálogo — aqui o caminho do jogador pode definir finais alternativos que dão peso às ações.

Classes e combates de Mandragora

Ao iniciar a aventura, você escolhe entre seis classes de personagens, cada uma com sua própria árvore de talentos, habilidades passivas e mais de 200 melhorias ativas possíveis. Essa variedade garante que o combate nunca se torne repetitivo, já que sempre há espaço para experimentar novas builds.

No entanto, o ponto que mais chama atenção está no desafio: são 15 chefes principais e 19 mini-chefes, todos exigindo leitura de padrões e aquela clássica paciência que fãs de Soulslike conhecem bem. Prepare-se para morrer algumas (ou muitas) vezes até aprender a lidar com cada criatura.

Uma experiência recompensadora

O elemento Metroidvania aparece no level design, com áreas interconectadas que só podem ser exploradas após adquirir certas habilidades. É aquele tipo de estrutura que recompensa a curiosidade do jogador e incentiva revisitar cenários.

Se em alguns momentos o ritmo pode parecer lento, a sensação de recompensa ao dominar um chefe ou destrancar uma nova área compensa.

Vale a pena?

Mandragora: Whispers of the Witch Tree: Mandragora: Whispers of the Witch Tree não tenta reinventar a roda, mas combina com competência elementos de gêneros já consagrados, oferecendo uma experiência sólida e envolvente. Para quem gosta de desafios punitivos, narrativas densas e exploração cheia de segredos, é um prato cheio. E mesmo que o jogo não seja perfeito — pode assustar quem procura algo mais direto ou casual — ele mostra que a Primal Game Studio tem algo importante a dizer dentro do cenário de RPGs de ação. Renan Corsi

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2025-08-25T17:29:26+0000

👉 E você, encararia a jornada contra a Entropia em Mandragora? Conte pra gente nos comentários!


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