Review: Train Valley – Uma experiência ferroviária
Em Train Valley, nós construímos e administramos linhas ferroviárias em busca de lucro. A cada partida, temos objetivos para cumprir, e uma certa quantidade de dinheiro inicial para administrarmos e usarmos com estratégia. O que devemos fazer? Basicamente construir trilhos que vão de uma estação para outra para que os trens consigam transitar e, assim, transportar os produtos e mercadorias para termos o retorno financeiro.
Apesar da premissa ser simples, há sim pontos que merecem a nossa atenção. Principalmente porque não podemos simplesmente sair criando os trilhos de forma avulsa. Se não tomarmos cuidado, uma hora o dinheiro vai acabar e vamos falir. E se nós falirmos, falhamos na missão. Existem objetivos secundários como, por exemplo, não deixar os trens colidirem ou não demolir casas para construir os trilhos. Mas falhar nessas missões não é um fator crucial para avançarmos no game.
O game é dividido em vários cenários, que por sua vez são categorizado por épocas. Conforme vamos avançando no game, os cenários vão chegando cada vez mais perto dos tempos contemporâneos, o que aumenta o desafio das partidas. Conforme avançamos, mais obstáculos e elementos de cenários vão surgindo para reavaliarmos as nossas estratégias, como estações mais distantes, uma montanha no meio do mapa, túneis ou pontes para usarmos, e por aí vai. Vai da nossa percepção e estratégia saber como usar os cenários a nosso favor para construir uma linha ferroviária eficiente para concluirmos os nossos objetivos.
Dito isso, para as seguintes ferramentas para conseguirmos construir as nossas linhas de trem, que são acessíveis através de menus que utilizamos em tempo real. Através desse menu, temos as ferramentas de:
- Criar trilhos, de longe a ferramenta que mais usamos nas partidas;
- Redirecionar trilhos, usados quando cruzamos os trilhos e precisamos direcionar os trens para o caminho certo;
- Demolição, usados para demolir os trilhos ou elementos dos cenários que impedem que construirmos o caminho desejado;
- Retirar os trens das estações manualmente, função que eu particularmente usei bastante, apesar de haver momentos em que os trens saem automaticamente, então precisamos ficar atentos;
- Solicitar mais trens, o que é útil caso queiramos lucrar além do que o objetivo nos pede, porém deve ser feito com cautela, pois nos custa dinheiro.
Essas são as ferramentas que usaremos constantemente ao longo de todo o jogo. Uma vez dominando o que cada uma faz, fica fácil de realizar as partidas com mais agilidade em rapidez. No meu caso, especificamente, eu joguei a versão de consoles de Train Valley, e tive um pouco de dificuldade em ser ágil usando o controle do meu PS4. O fato é que Train Valley foi desenvolvido principalmente pensando nos PCs, sendo assim mesmo sendo uma boa opção, jogar com mouse e teclado ainda deve ser uma experiência um pouco melhor.
Fora essas ferramentas, temos também a opção de acelerar as partidas, caso queiram deixar a passagem de tempo e também as viagens dos trens mais rápidos (além de aumentar o desafio). Fora um tipo de calendário indicando em qual mês e ano estamos dentro do game, e uma opção de pause que nos permite (além de pausar o jogo, obviamente) analisar a partida com calma caso tudo fique um caos (o que aconteceu comigo constantemente XD).
Train Valley é um game divertido e simples. Não espere muita complexidade, mas se prepare para boas horas de descontração. É um ótimo passatempo para exercitar a mente e relaxar, afinal os gráficos simples e a trilha sonora leve ajudam você a não se estressar mesmo quando você falha nas partidas. Está precisando de descontração enquanto joga? Ou de um desestresse depois de perder muito no seu jogo favorito? Jogar um pouco de Train Valley pode renovar os seus ânimos!
Train Valley: Train Valley foi lançado no dia 16 de setembro de 2015 para Microsoft Windows, Linux, macOS e iOS. A versão de consoles será lançada no dia 27 de julho de 2022 para Playstation 4, Xbox One e Nintendo Switch. Desenvolvido e distribuído pela Flazm. Classificação livre. A versão jogada para essa review foi a versão de PS4. – Vinicius Miranda
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